ORGANIZAÇÃO COMUNISTA PROLETÁRIA DA LUSITÂNIA ERGUENIXUN KUMANIEK PRULETOR DI LEUKITANEA |
Chamamento da Organização Comunista Proletária
da Lusitânia (EKPL) à Classe Operária e ao Povo
A EKPL CHAMA A CLASSE OPERÁRIA LUSITANA A ORGANIZAR SUAS FORÇAS PARA COMBATER, COM FIRMEZA, AS POLÍTICAS QUE OS GOVERNOS DE RECUPERAÇÃO CAPITALISTA AO SERVIÇO DA OLIGARQUÍA PORTUGUESA E DO IMPERIALISMO REALIZAM NA ACTUAL CRISE CAPITALISTA Trabalhadores e trabalhadoras, hoje as políticas impopulares e de recuperação capitalistas praticadas pelo governo "socialista" neo-liberal do PS de José Sócrates só beneficiam a elitista oligarquía portuguesa, os banqueiros, os especuladores do capitalismo selvagem, os grandes grupos económicos e o patronato. Nenhuma das medidas aprovadas desde el ano 2005 até hoje em 2011 pelo Governo direitista de José Sócrates e do seu bando "socialista", concretizou uma melhoria para as condições de vida do nosso povo trabalhador Lusitano. Trabalhadores e trabalhadoras, tão pouco a oposição burguesa político-parlamentar portuguesa na A.R conseguiu aprovar uma proposta económica ou social diferente da do governo actual. Se por ventura amanhã ocorre-se uma alternância ou remodelação no governo as consequências para o povo Lusitano e para os outros povos de Portugal não mudariam significativamente. Tão pouco os governos da direita radical portuguesa (PSD, PP-CDS), ou mesmo um governo de união de "esquerda" reformista que inclua o PCP/PEV ou o BE com as suas tímidas propostas, conseguiriam enfrentar a ditadura do capitalismo internacional a mando de Bruxelas e de Washington em defesa da classe operária portuguesa em geral ou do proletariado lusitano em particular. Trabalhadores e trabalhadoras, hoje vivemos uma crise profunda del sistema capitalista internacional – e também do português - que alimenta a economia de mercado, que é consequência do actual sistema político colonial-burguês português que permite a apropriação privada do trabalho da classe operária. Quando o alto desenvolvimento das capacidades produtivas do povo trabalhador permitir resolver as necessidades básicas da grande maioria do povo, então o proletariado terá forças para derrubar este sistema capitalista aoserviço duma canalha elitista dirigente que alimenta a exploração do trabalho e a represão social, e que impede a justiça de triunfar na nossa terra - com a sua lógica de acumulação e de beneficio privado que tornam impossível a justiça social e a salvaguarda dos interesses dos trabalhadores. Assim, uma oligarquía elitista imensamente rica, subserviente e anti-patriótica como a portuguesa, e o seu regime colonial-burguês burocrático e ultra-centralista, são os causadores dos problemas que hoje padece Portugal em geral e o nosso povo Lusitano em particular. Trabalhadores e trabalhadoras, na actual situação aguentar e resignar-se não eirve de nada à nossa luta. A ausência de luta levará a oligarquía portuguesa, o sector financeiro e o patronato – todos encorajados pela falta de resposta dos trabalhadores - a escravizar e a explorar ainda mais a toda a classe operária, e em especial o proletariado lusitano eos outros povos regionais do país menos esclarecidos na sua luta, impondo-lhes condições de trabalho de maior exploração, redução de salários, mais horas extraordinárias ou pós-laborais, eliminação da negociação colectiva, privatização de toda a riqueza pública (saúde, segurança social, pensões, educação, etc.), horários laborais abusivos, etc. Estas políticas supõem uma especial agressão para as mulheres trabalhadoras, para a juventude e os operários não especializados, devido ao facto de estes sectores do operariato serem dos colectivos com mais precariedade, com salários mais baixos, com mais discontinuidade no emprego, com maior taxa de desemprego e numa posição subsidiaria na cadeia da exploração laboral; tornando todos eles especialmente vulneráveis y com maior dificuldade para acederem às prestações de serviços sociais (seguro de desemprego, subsídios, pensões, etc.). Trabalhadores e trabalhadoras, o capitalismo não tem solução para esta crise. Mas por ele, na sua própria ganância e como acto de desespero, será capaz de levar a humanidade e o planeta inteiro a situações límites mais graves e dramáticas, que põem em risco a própria continuidade da vida ou a existência do mundo, ampliando e agravando os cenários de guerra e a crescente distruição dos nossos recursos básicos vitais e não somente laborais e sociais. Trabalhadores e trabalhadoras, a solução a esta grave situação histórica está numa mudança da sociedade, está na emancipação social da humanidade, está na Revolução Socialista mundial ao serviço do proletariado, em que sejam as grandes maiorías dos que são donos ou possuidores do produto do seu trabalho a dirigirem as fábricas, os campos, as empresas nos seus locais de trabalho, construindo no futuro uma sociedade socialista-comunista mais justa para todos e onde o desaparecimento da exploração da classe operária abra um futuro de liberdade e de justiça social para toda a humanidade. Trabalhadores e trabalhadoras, comecemos quanto antes a nossa luta, erguendo um amplo e unitário movimento proletário, com um programa político para as maiorías exploradas e expropiadas, libertemo-nospois e antes que seja tarde da barbárie deste sistema capitalista selvagem -injusto e violento-, da ditadura do capital e da burguesia financeira. Trabalhadores e trabalhadoras, a Organização Comunista Proletária da Lusitânia (EKPL) clama a levantar a lucha do povo trabalhador lusitano contra a oligarquía portuguesa de origem estrangeira, contra o sector financeiro-especulativo e contra o patronal. A nossa Organização Comunista Lusitana como futuro Partido Comunista da Lusitânia e representante dos comunistas lusitanos em luta por uma Lusitânia independente, livre e comunista chama todo o proletariado a organizar uma estratégia de mobilização baseada na defesa de todos os nossos direitos, na defesa do património do povo lusitano, para fazer frente às cobardes agressões da oligarquía portuguesa subserviente do capitalismo internacional. Hoje a Greve Geral nacional e regional é a nossa ferramenta mais poderosa, e por isso devemos utilizá-la em todo e qualquer momento em que o povo sofra um novo ataque do capitalismo, do patronato, da burguesia e do governo português. Trabalhadores e trabalhadoras, as mobilizações destes últimos meses constituem o ponto de arranque da estratégia necessária para a mobilização geral de forma a avançar com a Revolução Socialista ao serviço da classe operária e do povo que derrubará o poder do capital e da burguesia. Por isso, e perante as novas medidas repressivas contra os trabalhadores que o governo neo-capitalista e de capitulação capitalista do direitista e traidor José Sócrates e do seu bando criminoso do P"S" que estão ao serviço do imperialismo e do capitalismo internacional como manda Bruxelas, Berlim, Paris ou Londres, cujas políticas contra o nosso povo são executadas pelo governo mais anti-popular e de traição à pátria saído desde o 25 de Abril de 1974, que aprovou leis que visam reduzir os salários, as reformas dos pensionistas, a liquidação da negociação colectiva, etc.-, a proposta imediata da nossa Organização Comunista Lusitana (a EKPL) é a de enfrentar com a máxima determinação todas estas agressões do Governo, do capital internacional e da burguesia portuguesa, fazendo da greve geral a nossa ferramenta mais poderosa para unificar a a classe operária e combater os governos da oligarquía portuguesa e as suas políticasaoserviço do grande capital. Celebrar assembleias nos centros de trabalho, nos bairros populares, convocar comícios unitários, e todo o tipo de acção de rua e de agitação laboral e propaganda como recursos que temos para fazer avançar esta nossa estratégia de avanço unitário da classe operária. Trabalhadores e trabalhadoras, só a luta decidida do povo trabalhador nos permitirá derrotar as políticas dos governos de direita (PS, PSD e CDS) e da oligarquía portuguesa, e abrir um caminho de acumulação de forças para, primeiro: mudar e derrotar essas políticas, e depois, ir abrindo caminho até à consolidação de um bloco operário e popular, con un programa político própio, que avance com determinação até à construção da futura sociedade socialista-comunista onde a revolucionária classe operária, emancipando-se, libertará a toda a sociedade da barbárie capitalista e derrotará a burguesia. PELA UNIDADE E A LUTA DA CLASSE OPERÁRIA LUSITANA! CONTRA A OLIGARQUÍA PORTUGUESA, A BANCA E O PATRONATO! POR UNA ESTRATÉGIA DE MOBILIZAÇÃO GERAL REVOLUCIONÁRIA! PELA GREVE GERAL NACIONAL COMO INSTRUMENTO DE LUTA! PELA REPÚBLICA POPULAR, PELO SOCIALISMO E PELO COMUNISMO! POR UMA LUSITÂNIA AUTÓNOMA, LIVRE E INDEPENDENTE! VIVA O PROLETARIADO E O POVO NATIVO LUSITANO EM LUTA!
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